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- Pablo <pablo-escobar@riseup.net>
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Riemannian Geometry course project on the manifold H¹(I, M) of class H¹ curves on a Riemannian manifold M and its applications to the geodesics problem
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diff --git a/plan.md b/plan.md @@ -1,186 +0,0 @@ -# Trabalho Gorodski - -## Plano - -1. Introdução - * Espaços de função e a ideia da construção geral do Palais - * Muitas coisas são pontos críticos de funcionais - * Nosso amado H¹(I, M) e suas aplicações ao cálculo variacional - * Falar sobre outras aplicações de espaços de funções - * Variedades Banach: o que são e onde habitam? - * Falar brevemente sobre cálculo em espaços de Banach e definir as - variedades - * Exemplos de variedades Banach - * Falar do teorema de Henderson? -2. Por que queremos curvas H¹ e não só curvas suaves por partes? -3. As cartas do H¹(I, M) - * Falar do espaço tangente Tγ H¹(I, M) ≅ H¹(γ\* TM) - * Explicitar o isomorfismo entre a construção do Palais e a do Klingenberg - * Falar que isso é um caso particular da construção do Palais da variedade - das seções de classe H¹ de um fibrado sobre o intervalo - * Comentar dos exemplos mais aprofundados na seção 6 do Eells - * A métrica de H¹(I, M) -4. Aplicações ao cálculo variacional - * Energia e comprimento são suaves - * Pontos críticos do funcional energia - * Fórmulas pra primeira variação - * Hessiana em variedades Riemannianas e a segunda variação da energia - * Definição da Hessiana - * Fórmula geral da segunda variação - * Compacidade do operador simétrico associado à segunda variação e paranaues - sobre índice de Morse - * Jacobi-Darboux - -## O que muda de dim finita pra dim infinita? - -* Nada! (do ponto de vista de definições) - * Definir variedades Banach e Hilbert - * Impõe separabilidade? - * Se não for impor aí impõe que é Hausdorff né - * Qual a construção do espaço tangente? - * A construção como "espaço das velocidades" (classes de curvas) funciona em - dimensão infinita? Sim! - * Os espaços tangentes a priori NÃO vem equipados com uma norma, mas vem sim - com uma topologia - * O que acontece é que cada carta em um ponto induz uma bijeção do espaço da - carta com o espaço tangente nesse ponto, de modo que uma escolha de carta - induz uma norma no espaço tangente - * A duas escolhas distantas de carta não precisam resultar numa mesma norma, - mas resultam em normas equivalentes (isomorfas), de modo que temos uma - topologia bem definida no espaço tangente - * A mesma coisa acontece em dimensão finita na verdade: no geral "calcular a - norma de um vetor no TpM" não é uma coisa que faça sentido a priori - * No caso do H¹(I, M) o espaço tangente tem uma metrica canônica sim - * Isso acontece justamente por conta do iso Tγ H¹(I, M) ≅ H¹(γ\* TM) ser - canônico - * Dar exemplos de variedades Banach interessantes - * Exemplos triviais: abertos de espaços de Banach - * O grupo A^x das unidades de uma álgebra Banach A - * É um aberto de A (não era pra ser fechado?) - * Ver exemplo 3 (B) do "A SETTING FOR GLOBAL ANALYSIS" - * Talvez tenha que excluir a hipótese de separabiliade - * Em particular GL(V) = ℒ(V)^x na topologia da norma - * O U(H) pra H Hilbert separável na topologia da norma tem estrutura de - variedade Banach modelada pelo espaço 𝔲(H) das transformações - skew-simétricas contínuas H → H - * Pelo teorema de Henderson não existem exemplos (separáveis) metrizáveis - além de abertos de espaços de Banach (ver refs) - * Nosso amada H¹(I, M) - * Espaços de funções entre variedades - * Esses caras são parte do caso de espaços de seções de fibrados - * No caso esses exemplos são tão sofisticados quanto o H¹(I, M) que a gente - vai se esmiussar, então talvez seja melhor se prender aos exemplos mais - simples de grupos num primeiro momento e só comentar que esse é meio que - o name of the game da análise global - * Dentre o caso geral de espaços de seções o H¹(I, M) é um dos exemplos - mais simples - * Não exemplos - * U(H) na topologia compacto-aberto: é grupo topológico mas não tem - estrutura suave canônica - * Diff(M): é Frechet - * O espaço das métricas Riemannianas sobre M: Frechet - -## A estrutura de variedade do H¹(I, M) - -* Quais as cartas? É meio tecnico: dado um certo subfibrado aberto U ⊂ TM e γ - uma curva suave por partes tem uma carta exp_γ : H¹(U_γ) → H¹(I, M) - * Provar que os H¹(U_γ) são abertos: prop 2.3.7 do Klingenberg -* Qual o espaço tangente? Tγ H¹(I, M) ≅ H¹(γ\* TM)! (super intuitivo) - * Repare que o γ\* TM não é um fibrado suave, dado que γ é H¹(no máximo suave - por partes) - * Isso não dá nenhum problema pra gente por que a gente não ta muito - interessado na "estrutura suave" do γ\* TM (que no caso nem existe), mas - sim na estrutura de espaço de Banach do H¹(γ\* TM) que é dada a posteriori - * Provar que variações no sentido clássico são curvas suaves em H¹(I, M)! -* Comentar que isso é um caso particular da construção do Palais da estrutura - de variedade no espaço das seções H¹ de um fibrado E → M (E não precisa ser - fibrado vetorial) - * Basta tomar E = M x I → I - * Citar o capítulo 11 do Palais, em que ele faz essas coisas com calma pra os - espaço das seções H¹ de fibrados sobre o intervalo - * Explicar por que a construção do Palais é equivalente à do Klingenberg - * Acho que não tem uma correlação direta entra as cartas, mas o mapa H¹(I x - M) ≅ H¹(I, M) é claro e é fácil checar que ele é suave olhando pras - cartas - * Comentar que tem exemplos mais aprofundados na seção 6 do Eells - -## Por quê precisamos olhar pra curvas H¹ e não só curvas suaves por partes? - -* O lance é que os funcionais comprimento e energia **NÃO** são contínuos na - topologia da convergência uniforme no espaço C^∞(I, ℝⁿ) das curvas suaves por - partes, mas são contínuos na topologia da norma 1 -* Você precisa controlar não só a função como a sua derivada -* O H¹(I, ℝⁿ) é o completamento do C^∞(I, ℝⁿ) na norma 1, então faz sentido - olhar pro H¹(I, M) de modo geral -* Além disso, faz sentido esperar que o espaço Γ(γ\* TM) dos campos suaves por - partes sobre uma curva gamma γ esteja contido no espaço tangente de γ, e o - completament de Γ(γ\* TM) na norma é o H¹(γ\* TM) - * Você quer que pelomenos seu espaço tangente seja completo, então faz - sentido olhar pra completamentatos - -## Como provar os principais teoremas do cálculo variacional usando o H¹(I, M)? - -* Tem uma fórmula fechada pra derivada da energia - * Acho que aplicando a regra da cadeia você chega na primeira variação da - energia -* No geral o funcional energia E não tem pontos criticos alem das curvas - constantes, mas se você se restringe à subvariedade Ωpq M ⊂ H¹(I, M) das - curvas ligando p ∈ M a q ∈ M ai os pontos criticos são precisamente as - geodésicas (corolário do lema 2.4.3) -* Os pontos críticos de E na subvariedade Λ M das curvas fechadas (sem endpoint - fixo) são precisamente as geodésicas fechadas também (corolário do lema - 2.4.3) -* É interessante que os pontos minimizantes de E em Ωpq M e Λ M são de fato - todos pontos críticos/geodésicas - * De fato, se um ponto é minimizante, então ele é minimizante ao longo de - toda curva. Em particular ele é ponto crítico da restrição da função a - qualquer curva e assim ele tem que ser ponto crítico -* A segunda variação em um ponto crítico (geodésica) é a Hesseana de fato! -* A fórmula da segunda variação da energia aparece no lema 2.5.1 - * Acho que vale a pena pular a prova do item (i) e ir pro item (ii) direto, - pra não ter que falar da/entender a 2a forma fundamental -* Tem uma versão do Jacobi-Darboux no teo 2.5.10 - -## Outros resultados interessantes - -* Ωpq M é sempre um espaço metrico completo na métrica induzida, e Λ M e H¹(I, - M) são completos se M é compacta (corolário do teo 2.4.7) -* O teorema 2.4.19 para que toda classe de homotopia de curvas em M admite uma - curva que minimiza a energia dentro da classe: o funcional E admite minimo em - cada componente conexa de Ωpq M, e o mesmo vale pra Λ M se M é compacto - * Pra provar isso tem que usar uns corolários estranhos do fato que essas - subvariedades satisfazem a condição C, não sei se vale a pena -* O corolário 2.5.6 é brabo também: caracteriza campos de Jacobi ao longo de - uma curva γ como autovetores do operador autoadjunto associado à Hesseana da - restrição de E às nossas subvariedades de interesse - -## Outras questões a resolver - -* Não ta claro pra mim se o H¹(I, M) tem uma topologia a priori ou não - * Você coloca a topologia final do atlas né - * Na definição de variedade Banach do Lang também não assumem que a variedade - já vem com uma topologia a priori, então imagino que isso seja meio - canônico -* Como você define a Hessiana no geral? - * É um tensor aleatório ai que coincide com a Hessiana em coordenas pra M - flat - * Na verdade você só precisa de uma conexão pra definir a Hessiana, no caso - usamos a conexão de Levi-Civita -* Comentar em algum momento sobre aplicações além do estudo de geodésicas (ver - o penultimo parágrafo da página 234 do Palais) - * Subvariedades mínimas - * Funções harmônicas - * Metricas de Eistein - * Soluções periódicas de um Hamiltoniano - -## Referências - -* "Riemannian Geomtry" do Klingenberg -* "Banach Manifolds of Fiber Bundle Sections" do Palais -* "Critical point theory and submanifold geometry" (cap. 11) do Palais -* Teorema de Henderson: "Infinite-dimensional manifolds are open subsets of - Hilbert space" -* "Fundamentals of Differential Geometry" do Lang -* "The Unitary Group in Its Strong Topology" do Matin Schttenloher -* "A SETTING FOR GLOBAL ANALYSIS" do Eells -